Coloco-te no centro do palco
e articulo-te falas, cenas e actos,
domino-te mentalmente
porque tenho essa tendência.
Sou o esclavagista moderno,
não reparo em cores,
nem reverencio dores,
arranco-te a ilusão,
arraso-te, derroto-te.
não reparo em cores,
nem reverencio dores,
arranco-te a ilusão,
arraso-te, derroto-te.
És o peão principal
do meu xadrez animal.
O meu xeque-mate ideal.
do meu xadrez animal.
O meu xeque-mate ideal.
Não me caias nas garras,
tenho-as por demais afiadas.
Sujar-me-ias o tapete novo.
tenho-as por demais afiadas.
Sujar-me-ias o tapete novo.
Não me olhes nos olhos.
Só o teu olhar sobreviveria intacto.
Só o teu olhar sobreviveria intacto.
Pertenço ao lodo e ao pântano.
Sou o homem que nunca viram.
O carrasco da própria morte.
Sou o homem que nunca viram.
O carrasco da própria morte.
Quem sabe... a tua sorte?
24 comentários:
Olá Ana,
Obrigado pelos contactos cedidos através do «plaxo». És um anjo ;)
Ora BIBA,
Cá estou eu novamente, para desejar um bon fim-de-semana ;))
quem sabe... a minha sorte!
gostei muito
jocas maradas
Já previa que quando te virasses para a poesia irias escrever mais ou menos assim.
Com violência, no limite. Que com o tempo deverá diminuir, depois de teres sacudido muitas coisas que tens ainda para dizer.
E isso é bom, muito bom. Continua, porque este teu primeiro (?) poema, apesar de bom, promete muito mais.
Beijinhos.
mais uma vez genial! (o que já não nos surpreende)
Dás um pulito lá à casota?
não resisti... sabes op que isto quer dizer?
também eu não resisti, diferente, porém!
Mas, juntando os dois, apareces tu: inteira e mais-que-perfeita!
Sorte. Não acredito mais nela!
os teus meninos dormem até tarde.
em relaçao ao poema...
bom, já te disse o que penso sobre
o que fazes.
E eu no centro do mundo
Lá onde a morte inverna
O ventre Eterno inundo
Rasgo mais e mais mundo
Das garras do meu esperma.
Poema muito forte,até um bocado duro nas palavras usadas...mas é issso q o torna belo.
Ahhh Raquel,tanta coisa guardada aí dentro para nos extasiar!
Bjoka grande ":o)
Uma boa semana
Querida Ana
Por estes dias tenho lutado contra tudo o que seja morte... sinto um poder insuspeitado, mas que me condiciona em tudo o que faço. Serei o seu carrasco?
Um beijo
Daniel
poderoso, forte. o ritmo aumenta-he a força e torna-se alucinante entranhando-se em nós. falando de coisas k normalmete queremos ignorar.
Boa semana. bjs de luz e paz e;)
Tanta dureza nas tuas palavras! Sem dúvida uma forma de declaração diferente...
Olá minha querida Raquel, tens um poema muito duro um pouco mesmo frio, assusta-me esa dureza. Beijinhos amiga
Às vezes gostava de escrever com esta dureza e este realismo em forma de poesia. Gostei muito!
Beijo da Lina/MAr Revolto
«Somos todos actores, neste palco que é a vida». Gosto desta frase. E ao ler o teu poema, lindo, lembrei-me dela.
Quando digo que não acredito na sorte, é em forma de metáfora. Sei que ela existe, mas para mim, é uma mentirosa. Acredito muito mais em meu esforço.
Beijinhos.
é a 1ª vez que cá venho e...ainda estou a digerir o que li...apanhou-me de surpresa...gosto...quero mais
Aninhas que força! Quanta alma aqui vertida! Apetecia continuar a ler-te neste poema.
"Não reparo em cores". Elas na verdade devem ser sentidas e não reparadas.
Entrei e sai apenas para te deixar um grande beijo e desejos de um maravilhastico ano novo.
Está mesmo muito bom!
Gostei imenso!
Bom fim de semana...
Fica bem e sorri!
encanto-me e reeencanto-me com a spalavras e os grafismos.
Bom domingo.Bjs e;)
P.s - sabes k a BlueShell se despediu?
Fiquei triste
«o carrasco da própria morte»...forte forte...
Raquel,
Já tinha lido estas tuas palavras no blog da Titas. Está realmente espectacular o que escreveste.
Bjs.
Enviar um comentário