Tenho-te na sensibilidade das palavras.
No sorriso com que olho para lá do que parece intransponível.
Perco-me em pensamentos sem direcção, sonhadoramente brincando com as palavras que posso modelar com a única capacidade que ainda posso chamar minha. Como se finalmente escrevesse um diário sem fim, que afinal - e isto seria uma longa história - nunca precisou ter princípio.
Sou mais eu e gostava que alguém o partilhasse.
É essa a fama que o ser humano provavelmente - inevitavelmente - deseja.
março 16, 2005
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6 comentários:
Olá, olá! Hoje é só surpresas!
Não é que já são 3 os blogues novos que vou colocar na minha lista? E tempo para os ler?
Parabéns,
João
Mas que bom! Pq tempo para se ler, a bem ou a mal lá se arranja :)
Digo eu... puxando a brasa à minha sardinha... ;)
Obrigada
Sim... partilhei esses mesmos demónios vezes sem conta com as folhas em branco que surgissem à minha frente...
Depois, parei. Durante muito tempo fui incapaz de o fazer. Como um poeta que perde a musa.
E um dia recomecei, com a mesma ânsia de antes. E como me fazia falta. Escrevo até no verso de cheques, se não tenho mais nada à mão. Acalma-me...
Por outro lado, não agradeças. :)
É bom saber que há gente que se preocupa.
vim aqui deixar um beijinho e agradecer o comentário
volta sempre
Nada de agradecimentos... é p voltar!
«Sou mais eu e gostava que alguém o partilhasse.» - lindo... simplesmente maravilhoso. mesmo!
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